A história de Amaro e Amélia chega a ser subversiva para a época, apesar de não ter sido deliberadamente criada nesse tom. Aos moldes de um romance puramente fictício, a obra foi pautada em fatos, pesquisada, analisada e...

De publicação póstuma, "A ilustre casa de Ramires" (1900) é o ponto alto da narrativa de Eça de Queirós; de uma observação fina e irônica da nobreza lusitana decadente, traça vários fatos históricos e configura os bens e...

Na segunda metade do século XIX, os ideais liberais consolidavam-se sobre os defensores da monarquia em Portugal, e o país vivia relativo progresso. Todavia, velhos costumes permaneciam entranhados na sociedade portugues...

Publicado em 1880, como folhetim, no Diário de Portugal, O mandarim é um conto que se afasta da estética realista-naturalista. Insistindo na fantasia e na comicidade, Eça de Queirós aponta problemas sociais e polí...

A Cidade e as Serras é a última obra de Eça de Queirós. Publicada em 1901, após sua morte, coube ao amigo e escritor Ramalho Ortigão decifrar seus manuscritos, revisar e emendar alguns trechos. Escrita com base no...

Eça de Queirós foi um artesão exímio do conto, iniciador do Realismo na literatura portuguesa e possuidor de um domínio inigualável da palavra escrita. Além de produzir romances de fascínio permanente, entre eles, alguma...

“Em 1875, nas vésperas de Santo Antônio, uma desilusão de incomparável amargura abalou o meu ser; por esse tempo minha tia, D. Patrocínio das Neves, mandou-me do Campo de Sant´ana, onde morávamos, em romagem a Jerusalém[...